A Federação Francesa de Futebol (FFF) terá alcançado um acordo com Zinédine Zidane, o homem eleito para suceder a Didier Deschamps no comando técnico da principal seleção nacional, após o Campeonato do Mundo de 2026, de acordo com informações adiantadas, esta segunda-feira, pelo jornal espanhol As.
Uma notícia que surge dias depois de terem surgido os primeiros boatos dando conta da possibilidade de o antigo internacional gaulês vir a regressar ao Real Madrid, clube que já representou enquanto jogador (entre 2001 e 2006), diretor desportivo (entre 2010 e 2012) e treinador (das camadas jovens, entre 2012 e 2016, e da equipa A, entre 2016 e 2018, e entre 2019 e 2021).
Antes disso, já o franco-argelino tinha sido apontado... ao Manchester United, fruto da crise de resultados desportivos que chegou a colocar em causa a continuidade de Ruben Amorim, português ex-Sporting que, entretanto, parece ter conseguido, de uma vez por todas, encontrar a fórmula do sucesso.
No entanto, neste momento, ambas as hipóteses estarão totalmente goradas, pelo que o futuro próximo de Zinédine Zidane deverá mesmo passar pelo banco de suplentes de França, o que permitirá ao próprio, de uma vez por todas, cumprir um sonho que sempre assumiu ter, aos 53 anos de idade.
A primeira experiência de Zidane fora do Real Madrid
Esta será a primeira experiência de Zinédine Zidane enquanto treinador fora do Real Madrid. Aliás, as duas passagens pelo clube foram, no mínimo, impactantes, visto que, no espaço de quatro anos, conquistou três Ligas dos Campeões, duas Supertaças Europeias, dois Campeonatos do Mundo de Clubes, duas La Ligas e duas Supertaças de Espanha.
A 'lenda' do futebol mundial despediu-se do Santiago Bernabéu, pela última vez, em junho de 2021, e, desde então, procurou manter-se à margem do mundo do futebol, somando toda uma série de experiências, como, por exemplo, a de... embaixador da equipa de Fórmula 1 da Alpine, desde 2023.
Arábia Saudita 'chama' por Didier Deschamps
Didier Deschamps, por seu lado, assumiu, publicamente, no passado mês de janeiro, que irá abandonar o leme da seleção francesa, após o Mundial'2026: "Nunca queremos que as coisas boas acabem, mas é preciso saber quando dizer 'basta'. Há uma vida depois disto. Não sei qual será, mas sei que será muito boa, também".
No currículo, o também antigo internacional soma passagens por AS Monaco, Juventus e Marseille, mas foi, precisamente, nas atuais funções (que ocupa já desde 2012) que acabou por alcançar os maiores feitos da carreira, nomeadamente, a conquista de um Campeonato do Mundo e de uma Liga das Nações.
França já tem, de resto, lugar reservado no Mundial'2026, depois de ter alcançado a liderança do Grupo D, com 16 pontos conquistados em 18 possíveis, mais seis do que a Ucrânia (que vai ao playoff), mais nove do que a Islândia e mais 15 do que o Azerbaijão. Agora, o objetivo passará por erguer o troféu, tal como em 2018.
Para já, desconhece-se qual será o próximo passo a dar por Didier Deschamps. Ainda assim, esta mesma publicação escreve que, neste momento, tudo aponta para que passe pela Arábia Saudita, país que tem vindo a atrair algumas das maiores estrelas do futebol global, como é o caso de Cristiano Ronaldo.
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