Samu Aghehowa concedeu, este domingo, uma extensa entrevista à agência noticiosa Europa Press, na qual fez um balanço positivo do arranque de temporada do 'seu' FC Porto, particularmente, na I Liga, onde é primeiro classificado, com 31 pontos conquistados ao cabo de 11 jornadas, mais três do que o segundo classificado (e eterno rival), o Sporting.
No plano individual, o internacional espanhol soma nove golos marcados (com uma assistência pelo meio) nos 14 jogos em que foi utilizado por Francesco Farioli, treinador italiano que chegou ao Dragão, no passado verão, e que, confessa, desempenhou um papel fundamental na evolução que a equipa tem vindo a apresentar, em relação ao que se viveu, na passada época.
"Há sempre pressão por parte de todos os adeptos, mas eu também sou muito exigente comigo mesmo, e quero sempre fazer melhor do que na temporada anterior. Está a ser uma temporada muito entusiasmante, na qual está tudo a correr muito bem, em parte, graças ao mister, que nos implantou uma nova mentalidade", afirmou.
"O Mundial'2026 é um objetivo que vejo cada vez mais próximo"
O jogador de apenas 21 anos de idade disse, ainda, estar confiante de que o selecionador de Espanha, Luis de La Fuente, irá convocá-lo para o Campeonato do Mundo de 2026: "Eu sei aquilo que faço bem. Os números não enganam, e, no final, se eu for a primeira ou segunda opção, não me importa. Aquilo que queres sempre é jogar e ser importante".
"Ainda sou jovem, e, por esse motivo, percebo que também há muitos grandes avançados na seleção, assim como uma grande concorrência (...). A nível pessoal, vejo-me na lista para o Mundial. Trabalho todos os dias para isso. É um objetivo que coloquei a mim mesmo, há muito tempo, antes de ser profissional. Vejo-o cada vez mais próximo", confessou.
"Sei que há muita concorrência, mas tento sempre dar o melhor de mim para o grupo. Para mim, é sempre uma honra vir e poder acrescentar. Eu sei que, se o mister me traz, é porque vê que estou a trabalhar bem no meu clube, ainda que seja no campeonato português", acrescentou o atleta de ascendência nigeriana.
"Os bons jogadores têm de adaptar-se a todos os contextos, mas, quando parto com espaço, sinto-me muito mais confortável, porque posso usar as minhas principais virtudes (...). Estou muito feliz e agradecido pela oportunidade do mister, da equipa técnica e dos meus companheiros de equipa, por fazerem com que me sentisse confortável em campo. Era um sonho que tinha desde muito pequeno", concluiu.
Samu Aghehowa, não Samu Omorodion
A terminar, Samu explicou por que pediu para passar a ser tratado por Aghehowa, em 2024, ao invés de Omorodion, como acontecia, até então: "Eu queria que o apelido da minha mãe fosse reconhecido. Ela deu tudo por mim e pela minha irmã, por isso, achei que fosse conveniente. Penso que é uma bonita maneira de colaborar, neste processo. Não tive uma infância muito fácil, mas, graças a Deus, tudo correu bem".
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