Recentemente, Helena Coelho confessou que foi desarmada por "uma dor muito grande" por ter de se despedir do seu companheiro de uma vida, o seu gato, Manny, com quem vivia há 14 anos.
A tristeza foi tanta que a influencer chegou mesmo a revelar que "nunca tinha sentido uma coisa assim". E foi no seguimento desta partida tão dolorosa, que Helena Coelho falou sobre aquilo que é, para si, "a coisa mais difícil na maternidade".
Após “pequena ausência”, Helena Coelho deixa desabafo: “Os últimos tempos trouxeram-me silêncio”
"A coisa mais difícil para mim na maternidade para mim não são as noites sem dormir, não são as birras, não é a falta de tempo. O que me custa mesmo, mesmo, mesmo é a falta de espaço para estar triste", começou por dizer num vídeo publicado no TikTok.
"Quando és mãe parece que não há uma pausa. Mesmo quando o mundo nos cai em cima, mesmo quando o coração está pesado, há uma criança que está a olhar para nós e nós precisamos de ser o porto seguro dela - e isto dói porque às vezes também precisávamos de um dia, ou vários dias, para viver a nossa tristeza, o nosso luto sem filtros, mas não podemos. Temos de tentar encontrar força onde ela nem existe para tentar pegar nessa nossa dor para tentar suavizá-la, embrulhá-la... torná-la mais percetível para as crianças e menos assustadora", continuou a criadora de conteúdos digitais.
"Dói não poder desabar"
Helena Coelho falou sobre o "cuidado" que uma mãe tem em fazer com que a sua criança "não carregue aquilo que não é dela" e acredita que "que ninguém diz isto sobre ser mãe".
"Dói não poder desabar, dói não ter disponibilidade emocional para simplesmente estar triste, mas ao mesmo tempo... é por eles, é por ela, que tentamos todos os dias transformar a dor numa coisa mais doce, mais tranquila. É pelas nossas crianças, pela minha filha, que encontro a força para aprender a continuar a ser mãe e a ser humana e a continuar a vida depois de um luto, de uma tristeza, seja o que for. Mas o que mais custa em ser mãe é não ter tempo para poder sentir, porque às vezes precisávamos de sentir durante horas, dias, semanas. Temos de condensar tudo, embrulhar tudo e transformar para que doa menos", concluiu, como se pode ver no vídeo acima.
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