Esta sexta-feira, dia 24 de outubro, completou-se um ano da morte de Marco Paulo, data que foi assinalada, em tom de homenagem, por várias personalidades que admiravam ou que eram próximas do icónico artista.
Contudo, a memória do intérprete de 'Maravilhoso Coração' tem sido assombrada pela polémica à volta do seu testamento, sobretudo depois dos principais herdeiros, nomeadamente o Toni e Marquinho, terem descoberto que havia outra pessoa no testamento: Eduardo Ferreira, bombeiro de Braga, também conhecido como Dudu.
Na quinta-feira, dia 23, Maria Violante, ex-mulher de Toni e comadre de Marco Paulo, esteve no programa 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras, durante o qual respondeu às perguntas da apresentadora Liliana Campos sobre o testamento.
"Acha que o Marco foi ludibriado?", questionou Liliana referindo-se a Dudu. "Eu penso que sim", notou Maria Violante num tom honesto.
Na perspetiva da mesma, muitas das revelações feitas por Dudu anteriormente não correspondem à verdade, sobretudo as últimas palavras que o bombeiro diz ter ouvido de Marco Paulo, de quem era grande amigo, que o terá aconselhado a "lutar" pela herança que lhe deixou.
"Não acredito que o Marco tenha dito isso. Há coisas que se dizem que não saem da boca do Marco e quem conhece o Marco sabe que aquelas não eram as palavras dele", justificou.
Afinal, Marco Paulo tinha mesmo 80 milhões de euros no banco?
Segundo Maria Violante, este valor - adiantado pela imprensa - não corresponde à verdade. "O que está no inventário é o que existe", garante.
"Só sei que no dia em que o Marco morreu isso já estava na televisão, que ele tinha 80 milhões e isso não é de todo verdade. Se lá em casa o Marco tinha tanta contenção de despesas, como é que se pode dizer que ele tinha 80 milhões? Se ele quisesse esbanjar tinha dado em vida", fez ainda saber.
Por outro lado, a comadre do cantor confirmou que este ofereceu muitas coisas a Dudu Ferreira.
O apelo de Eduardo Ferreira aos restantes herdeiros
Eduardo Ferreira esteve no programa 'Dois às 10' esta sexta-feira, dia 24 de outubro, ocasião durante a qual aproveitou para fazer um apelo a Toni e Marquinho.
"Eu não quero é que ninguém seja prejudicado. O Toni e o Marquinho são tanto como eu, são herdeiros como eu, estamos a herdar uma coisa que o Marco nos deu aos três. Não quero ser eu prejudicado, nem eles, só quero o justo", afirmou.
Eduardo não desvendou se já lhe foi feita uma proposta prática, mas aproveitou para fazer um apelo aos restantes herdeiros: "Gostava que nos sentássemos à mesa para chegarmos a um acordo e acabarmos com isto."

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