Rita Blanco Revela Relação Difícil: “Demorei Anos a Recuperar”



Aos 62 anos, Rita Blanco garante que está a "viver a melhor fase da sua vida". Sendo uma das mais talentosas e reconhecidas atrizes da atualidade, a artista não encara o envelhecimento como algo necessariamente mau, pelo contrário.


Numa conversa que teve com Sofia Cerveira, no novo podcast da comunicadora 'My Red Carpet', Rita Blanco falou precisamente sobre isto, notando que acabou por perceber que o amor não tinha apenas de ser romântico, estando presente em vários lugares.

"Ser velha é bom, é o melhor momento da minha vida", declarou, explicando depois o porquê. 

"Já não me sinto super ansiosa com as paixões, com o amor. Tenho amor, mas agora é mais amor aos animais e a algumas pessoas", disse ainda, mostrando uma enorme paixão pelos seus patudos. Rita, recorde-se, é tutora de cinco cães e dois gatos, os seus maiores companheiros. 

"Eu amei muito, se amei! Foi bom, mau e péssimo. Tanto amei que agora encontrei… O amor não tem de estar diretamente relacionado com um homem. Pode estar relacionado com árvores, animais, as pessoas à nossa volta, com algumas coisas em que acreditamos e pelas quais lutamos. O amor pode se deslocar para vários sítios, não tem de ser sempre o mesmo objeto do amor. Já amei tanto que agora posso me distrair com outras coisas. Eventualmente pode vir a acontecer, mas oxalá que não", disse, não contendo a gargalhada.

Rita Blanco, vale a pena recordar, teve um relacionamento amoroso com cineasta José Nascimento, fruto do qual nasceu Alice, em 2000. 

"Tive uma relação muito difícil, com muitas coisas boas, mas muito difícil e quando saí dessa relação precisei de recuperar e eu pensava que o processo era tipo uns meses, mas são uns anos valentes. No meu caso, isto vale só para mim. Nunca pus a hipótese na minha vida de viver sozinha", lembra, não especificando, contudo, a relação da qual foi difícil recuperar. 

Viver sozinha, no final das contas, revelou-se como um "sonho" para Rita Blanco, que se mostrou completa, não só por aquilo que tem em casa, mas como pelas amizades que lhe trazem o toque do qual, por vezes, pode sentir falta.

"Nunca pensei que pudesse ter bom. Para mim, que preciso muito de estudar, de ler, que gosto de ouvir os passarinhos, de ir ver e dar comida aos bichos, saiu-me a sorte grande. Sabia lá que podia ser tão bom! Não quer dizer que não seja bom viver acompanhado, claro que é, mas neste momento para mim é extraordinário", termina.