Ao que parece, vazamentos de víde0s íntim0s está a tornar-se cultura em Angola. A cada mês, quiçá semana, há um vídeo novo. Se é intencional, não sei; o que sei é que: Actividade sex𝓾al para além de espiritual, é íntima e, portanto, registrar esse momento — que devia ficar apenas registado na memória — fazendo fotos ou vídeos é o cúmulo da estupidez. IRRESPONSABILIDADE.
Em meio a tudo isso, há quem faça por fama, desejo de tornar-se viral a todo custo; outros, por dinheiro que se esvai facilmente como vapor. MATERIALISMO.
Até que ponto estamos dispostos a chegar para alcançar a fama e a dita “ autonomia financeira?” Não conhecem o valor da palavra dignidade. Aliás, como hão-de ter dignidade se o “deus desta juventude” é o dinheiro? Por isso, entregam-se à toda sorte de absurdidade.
Às vezes, pergunto-me: Como fica o coração de uma mãe de valor ao ver a filha que amamentou envolvida em práticas vergonhosas?
Qual é a reacção de um Pai sensato ao ver o filho “nas partilhas” por causa de um vídeo?
Assim, o santo — sex0 — tornou-se profano; o belo tornou-se feio; o moral tornou-se imoral e o íntimo tornou-se público: “ delicie-se quem quiser.”
Há também àqueles que se divertem com a tolice e a desgraça alheia, por isso, vêem com prazer e, para piorar, varalizam ainda mais nos grupos do WhatsApp e, torna-se o motivo de conversa da semana.
Esse é reflexo de um quadrante da sociedade que, pratica o que lhe apetece, consome futilidade, porque, só se vive uma vez, o limite é o chão, então, deixa a curtir a má vida com fumo no ar, sex0 barato e em qualquer lugar.
Enfim, quando abandonamos os valores nobres, a estupidez ssobressai.
Por: Garcia Modesto


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