Os médicos residentes do Hospital Central da Beira anunciaram a paralisação das actividades extraordinárias a partir do dia 25 de outubro, em protesto contra a falta de pagamento das horas extras.
O representante dos 65 médicos residentes afirmou que a reivindicação decorre desde 2024, altura em que foi introduzida a Tabela Salarial Única, e que a ausência de remuneração tem afectado a mobilidade, a educação e a alimentação dos profissionais.
Segundo os médicos, a decisão foi tomada por consenso após várias tentativas de diálogo com a direcção do hospital. Inicialmente, o grupo tinha previsto paralisar as actividades a 29 de setembro, mas suspendeu a medida após conversações.
Os residentes apelam às autoridades para resolverem o problema, sublinhando que apenas exigem o cumprimento dos acordos previamente estabelecidos.
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