A influenciadora Carolina Arruda, conhecida por compartilhar nas redes sociais sua rotina enfrentando a neuralgia do trigêmeo, voltou a emocionar seguidores ao falar sobre o que muitos consideraram uma “mudança positiva” em seu comportamento.
Uma seguidora comentou ter notado um brilho e alegria diferentes na jovem: “Passando só para dizer que estás com um brilho diferente, uma alegria… É muito bom te ver assim.”
Carolina respondeu com sinceridade, explicando que o aparente bem-estar não significa que a dor tenha desaparecido:
“Eu acho que esse brilho diferente que vocês estão falando é porque eu entrei numa fase em que já me conformei com tudo. Agora estou tentando aproveitar alguns momentos em que a dor está mais tolerável, suportável. E aí eu aparento estar melhor, mais feliz, mas são raros esses momentos”, desabafou.
Entenda o que é a neuralgia do trigêmeo
A neuralgia do trigêmeo é uma condição neurológica crônica que causa dores intensas e incapacitantes no rosto, onde passa o nervo trigêmeo — responsável pelas sensações de tato e dor na face.
De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, o distúrbio é considerado uma das dores mais severas conhecidas pela medicina, sendo frequentemente descrito como “choques elétricos” ou “pontadas lancinantes” que podem durar de segundos a minutos.
A dor costuma atingir apenas um lado do rosto, afetando uma ou mais das três ramificações do nervo: mandíbula, maçã do rosto ou região ao redor dos olhos. Em muitos casos, o desconforto é tão intenso que limita atividades simples, como falar, mastigar ou escovar os dentes.
“Aceitação, não ausência de dor”
Com maturidade e vulnerabilidade, Carolina afirmou que tem aprendido a conviver com a condição, encontrando pequenos momentos de alívio e tentando manter o equilíbrio emocional. Seu relato serve como um lembrete sobre a importância de acolher a dor sem perder a esperança.
“Não é que a dor passou. Só aprendi a aproveitar quando ela me deixa respirar um pouco”, completou.
A história de Carolina continua inspirando milhares de pessoas que enfrentam doenças invisíveis e crônicas, mostrando que força e sensibilidade podem caminhar juntas.

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