Segundo a nota, o indivíduo em causa não é membro da direcção, mas sim um funcionário contratado, que exerce funções há cerca de 12 anos, período que abrange dois mandatos anteriores e o actual.
A Direcção e o seu presidente afirmam repudiar categoricamente as práticas exibidas no vídeo e qualquer comportamento que contrarie os princípios de ética e moral defendidos pela comunidade. “A instituição não pactua com condutas desviantes, dentro ou fora da comunidade”, lê-se no documento.
Foi já instaurado um processo disciplinar contra o funcionário, que passa a ser considerado persona non grata, uma vez que a sua conduta é vista como abuso de poder. A Direcção adiantou ainda que irá propor a expulsão do indivíduo na próxima sessão da Assembleia-Geral, onde será avaliada a sua qualidade de sócio.
Paralelamente, será criada uma comissão de inquérito para investigar eventuais outros envolvidos, com vista à aplicação de sanções disciplinares ou criminais, conforme os resultados das averiguações.
No comunicado, a Direcção da Comunidade Mahometana apela à serenidade dos seus membros e da sociedade em geral, assegurando que “tudo será feito em defesa da imagem e dos valores da instituição”.
A instituição encoraja ainda que quaisquer informações sobre comportamentos indevidos de colaboradores ou membros sejam comunicadas às autoridades internas, para a instauração dos devidos processos disciplinares ou criminais.

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