Afinal, Quem Vai Pagar as Despesas Médicas de Betty Grafstein? A Verdade Que Ninguém Esperava



Em novembro de 2024, José Castelo Branco foi acusado do crime de violência doméstica contra Betty Grafstein (com quem estava casado desde 1996) pelo Ministério Público.


A denúncia terá partido de profissionais médicos do Hospital CUF de Cascais, onde Betty Grafstein esteve internada com uma fratura no fémur e ferimentos no braço esquerdo. Alegadamente, terá sido a antiga joalheira, de 96 anos, a relatar aos profissionais de saúde que foi empurrada pela marido. 

Um ano depois do início do polémico processo judicial, há uma questão de continua pendente: afinal, quem vai pagar a conta do hospital?

A defesa de José Castelo Branco: Socialite deixou de ser tutor de Betty há anos

Numa partilha que fez na sua página de Instagram esta semana, José Castelo Branco fez questão de esclarecer a questão publicamente, dando destaque a uma procuração assinada pela ex-mulher, em 2011, na qual ela dá plenos poderes ao filho para tomar decisões sobre o seu património, gestão de fundos e pagamentos de despesas médicas. 

No documento é realçado que tudo o que são pagamentos e cuidados médicos ficam por conta da pessoa que representa Betty Grafstein, neste caso o filho.

"Todo este processo começou no dia 9 de dezembro de 2010. Portanto, eu fiz o meu aniversário em 2010 e a Betty no dia seguinte foi tratar do Power Attorney do filho, em que dá todos os poderes ao Roger", afirma Castelo Branco na partilha, garantindo que, não sendo tutor da antiga companheira, não lhe caberá a ele saudar a dívida de mais de 50 mil euros. 

José Castelo Branco prepara-se para ir a julgamento

Em setembro, o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Sintra decidiu levar José Castelo Branco a julgamento nos exatos termos da acusação do Ministério Público (MP) por violência doméstica sobre Betty Grafstein. O socialite faltou ao debate instrutório, em 5 de setembro, por ainda estar em Nova Iorque, Estados Unidos, onde vive atualmente.

O MP sustenta que "o arguido forçava a vítima a vestir roupa que escolhia, a ser maquilhada por si e a calçar sapatos que lhe provocavam dores".

O MP acrescenta que "os factos se prolongaram no tempo até maio de 2024, data em que a vítima foi internada num hospital, na sequência de um empurrão alegadamente desferido pelo arguido".

"Com as condutas descritas, o arguido, de 61 anos, atuou com o propósito concretizado de maltratar a vítima, de 95 anos, molestando-a no seu corpo e saúde psíquica, injuriando-a e atemorizando-a, bem sabendo que era a sua mulher e estando ciente da idade desta", refere o MP.