Aos 60 anos, Charlie Sheen, conhecido mundialmente pelo papel em ‘Two and a Half Men’, decidiu se abrir sobre um aspecto até então inédito de sua vida pessoal. Em seu livro de memórias The Book of Sheen, que será lançado no próximo dia 9 de setembro, e no documentário ‘aka Charlie Sheen’, que estreia na Netflix no dia seguinte, o ator fala pela primeira vez sobre suas experiências sex𝓊ais com homens.
No documentário, Sheen define essa fase de sua vida como uma curiosidade natural após anos de relacionamentos apenas com mulheres. “Virei o menu”, declarou. Questionado sobre como é expor o tema publicamente, ele respondeu com ironia e alívio: “É libertador pra caramba. É como se um trem não tivesse passado pela lateral do restaurante. Um piano não tivesse caído do céu. Ninguém entrou correndo na sala e atirou em mim”.
O ator também revelou que tais experiências surgiram em um período marcado pelo uso de crack. “Foi isso que começou. Foi aí que nasceu, ou despertou. E nos períodos em que fiquei sem fumar, tentando lidar com isso, tentando me conformar com isso… [me questionei] ‘De onde veio isso?… Por que aconteceu?’. Então finalmente pensei: ‘E daí?’”, contou.
Durante esses anos de dependência química, Sheen foi diagnosticado com HIV, informação que ele manteve em segredo por um longo tempo. Hoje, afirma nunca ter transmitido o vírus: “Eu sei, com certeza, que nunca transmiti o vírus”.
A revelação marca mais um capítulo na trajetória polêmica do ator, que já foi um dos nomes mais bem pagos da televisão americana e viu sua carreira desmoronar em meio a escândalos, vício em drogas e brigas com produtores. Agora, com livro e documentário, Sheen parece buscar uma narrativa mais franca sobre sua vida, encarando de frente tanto os excessos quanto as descobertas pessoais.
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