João Gabriel, antigo diretor de comunicação do Benfica, recorreu, este domingo, à rede social LinkedIn, para sair em defesa de Luís Filipe Vieira, que nos últimos dias fez graves acusações sobre Pedro Proença numa grande entrevista concedida ao NOW.
O antigo presidente do Benfica disse que foi "aliciado" pelo atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) antes das eleições para o organismo, palavras que motivaram um comunicado da FPF, que avisa que poderá acionar "os meios legais" .
A este propósito, João Gabriel tornou públicos alguns episódios que envolvem o antigo árbitro português, frisando que "há um padrão claro no comportamento de Pedro Proença - e não é bom, nem recomendável para quem desempenha as funções que exerce".
"O que nos diz este comunicado é que Vieira disse a verdade! 24 horas depois da entrevista de Luís Filipe Vieira no Now, a FPF emitiu um comunicado. Não sei quem o escreveu, mas ou não assistiu à entrevista, ou não leu a imprensa desta manhã ou, terceira opção, é o chamado comunicado "agarrem-me senão vou-me a ele"! Vale zero! É um comunicado pífio, feito apenas para se dizer que se reagiu. Diz o comunicado que a Federação e o seu Presidente se reservam o direito de recorrer a todos os meios legais para defesa do bom nome, credibilidade e honorabilidade "sempre que os mesmos sejam colocados em causa", começou por escrever o antigo diretor de comunicação do Benfica.
"Importa-se de repetir? Se não perceberam: o bom nome, a credibilidade e a honorabilidade do Presidente não foram colocados em causa - foram arrasados durante meia hora. E até agora, nem o Presidente da Federação, nem a Federação - através deste comunicado - contradisseram ou desmentiram as graves acusações que lhe foram dirigidas. Convém não esquecer que o "aliciamento" de que LFV ontem falou é crime público, que pode e deve levar a um inquérito da Procuradoria. Convém também ter presente que decorre na Procuradoria um outro inquérito sobre vigilância indevida - durante o processo eleitoral para a FPF - a Nuno Lobo, cujo autor material seria Rui Caeiro, que partilhou fotos de Lobo em várias das suas deslocações, afirmando sem pudor "saber" por onde este andava, e o autor moral, Pedro Proença", prosseguiu o consultor de comunicação.
"E não menos relevante, o episódio noticiado pelo Correio da Manhã que deu conta da instalação de uma câmara na urna de voto durante as eleições para a Liga, em 2019, porque Proença queria saber em quem é que os presidentes dos clubes votavam! Informação confirmada pelo informático que procedeu à instalação da mesma! Há um padrão claro no comportamento de Pedro Proença - e não é bom, nem recomendável para quem desempenha as funções que exerce. Acaba de ser publicitada a criação de um Comité de Ética na FPF, presidido por Emanuel Medeiros. Mesmo a tempo. O Comité tem já muito trabalho pela frente, porque, se este Comité for isento e independente, o primeiro trabalho que tem pela frente é investigar as ações do Presidente da FPF. Veremos se Emanuel Medeiros tem força para isso!", finalizou.
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