Luis Enrique marcou presença, este sábado, na conferência de imprensa de antevisão à final do Mundial de Clubes, entre Chelsea e PSG, onde expressou a vontade de finalizar "uma temporada fantástica" com mais um troféu nas mãos, sem hesitar em relembrar o poderio do conjunto orientado por Enzo Maresca.
"Este é o último jogo de uma temporada fantástica e histórica. Queremos terminá-la da melhor maneira possível. Seria importante para o clube e para os adeptos, ma sabemos e percebemos perfeitamente que entramos nesta partida com bons sentimentos", começou por admitir, em declarações citadas no jornal Tuttosport.
"Sucesso? Não tenho poderes mágicos. Não os tinha como jogador e não os tenho como treinador. Gosto do que faço, divirto-me, principalmente nos momentos difíceis, que é quando me sinto mais à vontade. Quando as coisas dão certo, é bom ver que consigo fazer as pessoas felizes. No entanto, sinto-me melhor quando recebo críticas. Elas motivam-me mais do que elogios. Poderia ser a minha melhor temporada como treinador, mas temos de vencer o jogo de amanhã para terminar. O mais importante é jogar e dar 100% ", vincou de seguida o técnico que orienta os portugueses Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos.
Luis Enrique não hesitou em recordar o exemplo do Manchester City, que quebrou vários recordes, mas cuja última temporada já teve de lidar com críticas. Para além disso, o treinador espanhol recordou que a sua equipa não vive de individualidades, como chegou a acontecer no clube parisiense nos tempos de Neymar, Lionel Messi e Kylian Mbappé, mas antes de um coletivo forte e personalizado.
"Agora os elogios aparecem porque vencemos [troféus], mas basta pensar no Manchester City, de Pep Guardiola. A melhor equipa da última década. Só que depois perderam alguns jogos e foram logo criticados. Os meus rapazes foram sensacionais, fizeram um trabalho incrivelmente eficaz durante todo o ano, fizemos história e queremos continuar a escrevê-la. A análise da temporada é simples: foi extraordinária", sublinhou.
"A minha tem 11 estrelas [a jogar de início], é assim que o futebol funciona. Não queremos uma estrela, queremos que todos sejam estrelas. Com o presidente, estabelecemos uma meta: a nossa verdadeira estrela deve ser a equipa, bem como cada adepto do PSG presente no Parc des Princes e ainda cada membro que representa o clube. Queremos estrelas, mas todas ao serviço da equipa", atirou de seguida.
"Chelsea? Quem pensa que será fácil? Quem o pensa é porque não analisou a equipa de Enzo Maresca, um treinador que fez um excelente trabalho e que, pessoalmente, eu admiro muito. Ele utiliza jogadores com alta qualidade técnica, sempre em pressão. Terminou no quarto lugar na Premier League e teve uma temporada excecional. Gosto da maneira como ele mete as suas equipas a jogar e, por isso, teremos que encarar a partida com 100% da nossa capacidade", rematou Luis Enrique.
Recorde-se que a final entre Chelsea e PSG está agendada para este domingo, a partir das 20 horas (horário de Portugal Continental), no MetLife Stadium, em Nova Jérsia, colocando frente a frente o vencedor da Liga Conferência Europa frente ao clube que conquistou a Liga dos Campeões.
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