A manhã desta quinta-feira, 24 de abril de 2025, foi marcada por um cenário incomum na portagem entre Maputo e Matola. O local, normalmente usado para cobrança de portagens, transformou-se num verdadeiro terminal de chapas — os populares transportes semi-coletivos urbanos em Moçambique.
Chapas deixam passageiros na portagem Maputo-Matola
Motoristas de chapas que operam na rota Maputo–Matola estão a abandonar os passageiros junto à portagem, criando aglomerações e transtornos para quem precisa seguir viagem. Muitos passageiros são forçados a caminhar longas distâncias ou procurar transporte alternativo.
Motivo do protesto dos chapeiros
Segundo informações locais, os chapeiros estão a protestar contra a detenção de colegas que se recusaram a pagar taxas na portagem. O grupo exige a libertação imediata dos motoristas detidos como condição para retomar o serviço regular.
Este protesto levanta preocupações sobre:
- A relação entre os transportadores informais e as autoridades
- O impacto das taxas de portagem nos custos operacionais dos chapas
- A mobilidade urbana entre Maputo e Matola
- Impacto na mobilidade urbana em Moçambique
O bloqueio parcial da portagem está a afetar significativamente a mobilidade entre as duas principais cidades moçambicanas. Este episódio é mais um reflexo dos desafios enfrentados pelo setor informal de transporte em Moçambique, que continua a ser o principal meio de deslocação para milhares de pessoas diariamente.
Continuaremos a acompanhar esta situação e a fornecer atualizações sobre o desenvolvimento do protesto dos chapeiros na portagem entre Maputo e Matola.
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