A activista social e ex-candidata a vereadora de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, Tatiara Rodrigues, repercutiu nas redes sociais após gravar um vídeo queimando uma barata viva. Na gravação, a mulher segura o insecto com uma pinça, joga álcool e ateia fogo na barata.
“Eu avisei você, para você não aparecer com a sua família na minha casa e você não me escutou. A vingança é plena. Eu não quero você e nem a sua parentela na minha casa, por isso você será punida, no micro-ondas”, diz a mulher no vídeo. Em seguida, ela joga álcool na barata e ateia fogo no insecto. “Queima ‘baratinha, queima’”, diz a mulher. Ao fim do vídeo ela gargalha da situação.
Em entrevista ao programa Balanço Geral, da RICtv, Tatiara afirma que o ato foi para protestar. “Veio na minha cabeça uma manifestação pública onde talvez eu conseguiria chamar a atenção da população por conta deles estarem ‘queimando pessoas vivas’. Elas se preocupam com a queima de um insecto e não se preocupam com o fato delas estarem ‘queimando uma pessoa viva’”, disse a activista.
Em seguida, Tatiara citou a cantora Maiara, da dupla com Maraísa para falar sobre os ataques que as pessoas sofrem nas redes sociais.
“Nós temos uma pessoa pública, a Maiara, da dupla Maiara e Maraisa, que infelizmente ela ta sendo assassinada, nós estamos vendo a fisionomia dela hoje nas redes sociais, estão matando essa menina com comentários depreciativos, por conta dela ter enegrecido”, disse a activista.
Conforme Tatiara, ela já havia tentando chamar a atenção para este assunto de outras formas, mas não teve sucesso e por isso optou por queimar a barata.
“Eu já tentei por diversas vezes chamar a atenção para essa situação de uma forma pacifica de uma forma calma de uma forma até mesmo diplomática, porém infelizmente na internet é uma terra de ninguém é uma terra fútil aonde as pessoas só dão atenção para assuntos banais. Eu acredito que o extremismo é a melhor forma de chamar a atenção das pessoas e passar a mensagem”, finalizou a activista.
De acordo com a reportagem, o caso parou na delegacia de protecção ao meio ambiente, pois a leia de maus-tratos não faz distinção a espécies. De acordo com a reportagem, a mulher pode ser presa.
“A lei e a sociedade mudou então nos já não admitimos mais que animais sejam torturados maltratados, tratados como objectos, e, portanto, a lei irá, sim, agir neste caso. É claro que é permitido o controle de pragas, mas isso não autoriza nenhum ser humano a praticar qualquer ato de crueldade pelo seu bel-prazer em face dos animais”, explica o delegado Guilherme Dias.
Conforme Leonardo Polizeu Aguiar, mestre em ciências biológicas, a melhor forma de afastar os insectos é prevenindo a ocorrência deles no local.
“É recomendado evitar deixar restos de comida ou qualquer tipo de matéria orgânica que pode ser utilizada como fonte de alimento. É importante limpar os ralos e os esgotos e manter o ambiente higienizado”, explica Leonardo.
Logo depois da repercussão, o deputado federal do Paraná Matheus Laiola (União), conhecido por defender a causa animal, se manifestou sobre a situação nas redes sociais e pediu que o caso fosse investigado.
“Essa ex-candidata a vereadora de Fazenda Rio Grande, resolveu queimar uma barata viva diante das câmeras, só para gerar likes nas redes sociais”, escreveu Laiola na postagem.
fonte: ric.com
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