O juiz que julga o caso de Londres havia dado o prazo até 21 de Novembro de 2022, para que a nossa PGR o notificasse das alegações da malta Iskandar Safa e Jean Boustani de que ele recebeu milhões de dólares em subornos, dinheiro oriundo da Privinvest, no intragável escândalo das dívidas ocultas.
E Filipe Nyusi não foi notificado. O prazo acabou. A PGR, da senhora Beatriz Buchili, alega que não está a encontrar o Presidente da República por motivos de agenda.
Vamos esclarecer isto: onde é que o pai do Florindo dorme e trabalha para a PGR o não encontrar? Como foram encontrados os Teófilo Nhangumele, Gregório Leão, Ndambi Guebuza, António Carlos do Rosário ou Cipriano Mutota?
Que agenda tem Filipe Nyusi para não ser encontrado? E se tem algum, tão importante, não beneficia o Estado moçambicano. E era sua obrigação, se não esconde nada, aceitar ser notificado- até que ponto chegamos! Tudo isto reforça a tese de que os que estão presos agora, com relação às dívidas ocultas, não passam de meros bodes expiatórios.
Pode ser que Armando Guebuza também tenha uma agenda preenchida, mas foi à tenda depor. Aliás, ele ofereceu-se para isso. Nyusi mesmo que se tivesse matriculado num curso de inglês, para pós laboral, ainda assim teria tempo. Não gasta tanta energia assim. É só ver o seu físico!
É vergonhoso o que a PGR faz. A justiça, entre nós, é selectiva. E Nyusi, mesmo que consiga o almejado terceiro mandato, não vai ser Presidente para sempre. No dia que abandonar o cargo, vai ser caçado. Há-de andar escondido…
Por: Justiça Nacional
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