A remoção do perfil de Valentina Muniz, filha do humorista Wellington Muniz (Ceará) e da influenciadora Mirella Santos, gerou polêmica nas redes sociais. O casal revelou que o Instagram da menina foi derrubado após um pedido do Ministério Público, sob a suspeita de possível prática de trabalho infantil. Ambos negam a acusação e afirmam que o conteúdo publicado pela filha sempre teve caráter apenas recreativo.
Segundo Mirella, quedas recorrentes da conta já vinham acontecendo desde o início do ano, mas sem qualquer justificativa clara. Ela explica que foi responsável por criar o perfil de Valentina quando a menina ainda era pequena, para evitar que terceiros utilizassem o nome da filha na plataforma.
“Desde que ela era pequenininha, eu via muitos perfis criados por fã-clubes com o nome dela e pensei que, no futuro, ela poderia perder o domínio. Por isso criei a conta. Sempre cuidamos de tudo, tanto eu quanto o Ceará. Hoje a Valentina já sabe gravar, dublar e até editar vídeos, mas tudo sempre com nosso aval”, afirmou Mirella em entrevista.
A influenciadora relatou que, ao longo dos últimos meses, a página caiu diversas vezes, e nem a equipe da Meta soube explicar o motivo. A situação só se esclareceu no último dia 7 de setembro, quando o perfil foi novamente desativado.
“Quando caiu dessa vez, fomos atrás de uma resposta. Foi então que descobrimos que havia um pedido do Ministério Público alegando trabalho infantil. Mas nunca houve nenhum tipo de trabalho no Instagram da Valentina. Nunca aceitamos publicidade no perfil dela justamente para evitar problemas”, destacou Mirella.
Ceará reforçou que, sempre que o casal realizava ações publicitárias, as publicações eram feitas exclusivamente nos perfis dele ou de Mirella — nunca no da filha. Ainda assim, eles desconfiam que vídeos como “arrume-se comigo” ou gravações mostrando produtos recebidos podem ter sido interpretados como conteúdo comercial.
O casal afirma estar tentando reverter a situação e garantir a devolução da conta da filha, insistindo que o perfil tinha apenas propósito lúdico e não envolvia qualquer atividade profissional.

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