A obra foi criada pelo artista italiano Salvatore Garau e existe inteiramente como um conceito, não como um objeto físico. Intitulada Io Sono (que significa Eu Sou), a peça ocupa um espaço imaginário definido pelo próprio artista, mesmo sem nada que possa ser visto ou tocado.
Quem adquiriu a obra não recebeu uma escultura no sentido tradicional, mas sim um certificado de autenticidade que confirma a posse da ideia em si. O documento funciona como a única materialização oficial do trabalho.
Segundo Garau, a obra provoca uma reflexão sobre como definimos arte, valor e existência. Ela reforça a ideia de que, na arte contemporânea, o significado e o conceito podem ter mais peso do que a forma material.

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