O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça Eleitoral por difamar a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) durante a pré-campanha à Prefeitura de São Paulo, em 2024. A decisão, publicada nesta quinta-feira, 13, determinou o pagamento de R$ 303,6 mil como pena alternativa. Ainda cabe recurso.
Segundo a sentença, Marçal cometeu o crime de difamação eleitoral ao afirmar, durante um podcast em 4 de julho de 2024, que Tabata teria “abandonado o pai em seu leito de morte”. O juiz o condenou a quatro meses e 15 dias de detenção, pena posteriormente convertida em prestação pecuniária equivalente a 200 salários mínimos, além de sete dias-multa.
A acusação, feita pelo promotor Cleber Masson, apontou que Marçal tentou atingir a honra da então pré-candidata ao responsabilizá-la pela morte do próprio pai. Na gravação, Marçal comparou sua história familiar à de Tabata, sugerindo que a deputada teria deixado o pai à própria sorte enquanto estudava no exterior. O vídeo alcançou grande repercussão, superando 850 mil visualizações.
Após a repercussão negativa, Marçal chegou a pedir desculpas publicamente, mas isso não impediu o avanço da ação penal. Para o juiz, a fala, apesar de ocorrer no período de pré-campanha, buscou influenciar a opinião do eleitorado com informações falsas sobre a vida pessoal de Tabata Amaral.
A defesa de Marçal ainda pode recorrer da decisão.
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