A expulsão de Cristiano Ronaldo no jogo que opôs Portugal à República da Irlanda na noite desta quinta-feira, 13 de novembro, está a dar que falar e há quem não poupe críticas ao futebolista. Foi o caso de Gustavo Carona, médico que ficou conhecido do grande público durante a pandemia.
“Realmente, Cristiano Ronaldo tem muitas semelhanças com Trump, como diz o próprio. Ambos sofrem de um narcisismo patológico, de uma ostentação e materialismo imensuráveis, e da convicção de uma superioridade desumana ao ponto que acham que as leis não só se aplicam a eles, como são eles que as fazem, como e quando querem”, começou por escrever na sua conta de Instagram, fazendo referência à mais recente entrevista do jogador ao britânico Piers Morgan.
“A entrevista a Piers Morgan é nada mais do que o pior exemplo do mundo para os jovens que o idolatram. Os pais, as mães e os treinadores deviam explicar que, como caráter, os miúdos deviam ser o oposto do que CR7 é neste momento”, notou ainda.
Já sobre o episódio da noite desta quinta-feira, Gustavo Carona afirmou: “Mais grave do que uma agressão violenta e totalmente desnecessária é depois estar convencido que nada fez, bater palmas irónicas ao árbitro, não pedir desculpa ao jogador que agrediu e ainda se “picar” com bocas ao treinador da Irlanda”. “952 golos não apagam a humanidade perdida de CR7”, referiu.
"Ídolos são homens e mulheres que lutam por um mundo melhor, não são pessoas que querem ser donas do mundo como Trump e CR7, inebriados pelo poder e zeros nas contas bancárias e bens que já conseguem contar. Que vergonha não ter aprendido que a humildade é a maior das inteligências e riquezas do ser humano”, completou.
Recorde-se que a partida terminou com uma vitória da República da Irlanda por 2-0 sobre Portugal, a contar para o apuramento do Mundial do próximo ano.
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