Há exatamente três anos, Angola perdeu uma das maiores referências da música nacional: “Nagrelha dos Lambas”, que faleceu aos 36 anos, vítima de doença prolongada. Considerado por muitos como o Rei da música angolana e o eterno Estado-Maior do Kuduro, o artista deixou um legado cultural que continua vivo no coração dos fãs.
Hoje completam-se 3 anos desde a partida do eterno “Nagrelha”. Se estivesse em vida, o renomado kudurista teria 39 anos. A sua influência, estilo irreverente e forte ligação com o povo transformaram-no numa figura única no panorama musical angolano — alguém que representava com verdade, coragem e autenticidade o povo que tanto o amava.
O dia do seu funeral tornou-se um momento histórico no país. A cidade de Luanda literalmente parou:
– O cortejo fúnebre passou pela Cidadela, que acolheu milhares de fãs;
– O trânsito ficou bloqueado;
– Muitos angolanos não foram trabalhar para prestar a última homenagem;
– O Cemitério do Santa Ana foi trancado exclusivamente para receber “Nagrelha”, e outros funerais agendados para aquele dia tiveram de ser transferidos.
A despedida do artista marcou profundamente a cultura nacional e ficará para sempre na memória coletiva dos angolanos. Foi um adeus que uniu o país inteiro — jovens, adultos, fãs, artistas e admiradores que reconheceram a grandeza de quem sempre elevou a bandeira do Kuduro ao mais alto nível.
“Nagrelha dos Lambas” partiu, mas o seu impacto permanece — na música, na história, nas ruas, nos palcos e, principalmente, no coração do povo.
A sua voz, a sua energia e o seu legado continuam vivos, porque artistas como ele nunca desaparecem… apenas se tornam eternos.

Sem comentários:
Enviar um comentário