O influenciador digital e criador de conteúdo Felca entrou com uma ação judicial contra as plataformas X (antigo Twitter) e Facebook após ser alvo de uma campanha de difamação envolvendo acusações falsas de pedofilia. Segundo o processo, os ataques teriam começado após a publicação de um vídeo em seu canal no YouTube, no qual ele denunciava a sexualização de menores na internet.
A partir desse episódio, dezenas de perfis passaram a divulgar publicações caluniosas associando o influenciador a crimes graves, sem qualquer evidência. De acordo com a ação, parte do conteúdo chegou a retratá-lo como um suposto pedófilo que “caça” outros pedófilos, em uma tentativa de descredibilizar seu trabalho por meio de ironias cruéis e difamatórias.
Felca pede que as plataformas removam as publicações ofensivas e identifiquem os responsáveis pelos ataques. Ele alega que a omissão das redes sociais diante de conteúdos claramente criminosos contribui para a propagação do ódio e amplia os danos à sua imagem.
Danos emocionais e financeiros
No processo, Felca afirma que a quantidade de postagens falsas foi tão significativa que precisou incluir um anexo com capturas de tela e links para os conteúdos. O influenciador relata que os ataques não apenas abalaram sua saúde mental, mas também impactaram diretamente sua vida profissional, com prejuízos financeiros e perda de oportunidades comerciais — já que sua imagem é um dos principais ativos de seu trabalho na internet.
Apesar da situação, ele continua produzindo conteúdo, mas destaca que precisou redobrar os cuidados com sua exposição pública e está determinado a usar os meios legais para se defender. O influenciador reforça a importância de se discutir os limites da liberdade de expressão nas redes sociais, especialmente quando ela é usada para disseminar acusações infundadas.
Reincidência
Esta não é a primeira vez que Felca recorre à Justiça para lidar com esse tipo de situação. O influenciador já foi alvo de campanhas difamatórias anteriormente, o que o levou a adotar medidas legais semelhantes. Ele defende que plataformas digitais devem ser mais ágeis e responsáveis na remoção de conteúdos que promovam discurso de ódio e atentem contra a honra de seus usuários.
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