‘Treta Real’: Irmão Do Rei Charles Fica De Fora De Jantar Com Donald Trump



O príncipe Andrew, irmão do rei Charles III, não participará do jantar de Estado em homenagem ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que será realizado entre os dias 16 e 17 de setembro em Windsor, confirmaram fontes oficiais. A ausência de Andrew ocorre em meio a novas críticas e pedidos de investigação criminal nos EUA relacionados à sua antiga amizade com o financista condenado por pedofilia Jeffrey Epstein.


Apesar do constrangimento gerado pelo caso, que já incluiu acusações de envolvimento com a ex-associada de Epstein, Ghislaine Maxwell, atualmente presa nos Estados Unidos, fontes próximas à família real afirmam que o escândalo não prejudicará a relação especial entre Reino Unido e EUA. Andrew, de 65 anos, não é mais considerado um membro ativo da família real e, portanto, não receberia convite oficial.


A controvérsia ressurgiu após a deputada americana Nancy Mace defender publicamente a prisão de Andrew, citando crimes potenciais cometidos em solo norte-americano.


“Agora parece o momento adequado para discutir a acusação do príncipe Andrew por quaisquer crimes potenciais nos Estados Unidos”, escreveu Mace em rede social.


Andrew já havia sido privado de títulos militares pela falecida rainha Elizabeth II e optou por não mais usar formalmente seu título de Alteza Real. Ele pagou indenizações milionárias a Virginia Giuffre, uma das acusadoras de Epstein, e contribuiu com doações para instituições de apoio às vítimas. Giuffre morreu em abril aos 41 anos, vítima de suicídio.


O rei Charles, que se prepara para receber Trump no Castelo de Windsor, terá ao seu lado o príncipe William e a duquesa Kate Middleton durante o jantar de Estado. A visita do presidente americano ao Reino Unido marca a primeira vez que um mandatário em seu segundo mandato recebe uma visita oficial do monarca britânico, já que Buckingham Palace passa por reformas e não será o local do evento.


Fontes diplomáticas ressaltam que a visita de Trump deve reforçar a “relação especial” entre os dois países, e há planos para que Charles ou outros membros da família real participem das celebrações do 250º aniversário dos EUA em 2026.