O episódio mais recente de “Quilos Mortais”, exibido pela RECORD na sexta-feira (26), emocionou o público ao contar a trajetória de Tommy Johnson, de 38 anos. O participante iniciou o programa com 290 quilos, resultado de uma vida marcada por traumas, dor e isolamento, e conseguiu eliminar quase 100 kg durante o tratamento.
A luta contra a balança começou ainda na infância. Aos oito anos, Tommy perdeu o pai, vítima de um ataque cardíaco relacionado ao alcoolismo. Além da perda, o garoto cresceu em um ambiente de violência e abusos, o que o levou a encontrar na comida uma forma de alívio. Aos 10 anos, já pesava 90 kg; aos 18, chegou a 227 kg; até alcançar 290 kg na vida adulta, completamente limitado e sem qualidade de vida.
Foi ao lado da noiva, Amanda, que encontrou motivação para mudar. O apoio dela, aliado ao medo de perder mais um companheiro para a obesidade, fez com que Tommy buscasse tratamento com o renomado Dr. Nowzaradan, especialista do programa.
O médico exigiu metas rigorosas de emagrecimento e identificou que os problemas emocionais eram o maior obstáculo do paciente. Com apoio de terapia, Tommy conseguiu enfrentar os traumas do passado e avançar no processo. Em poucos meses, perdeu 32 kg, foi aprovado para a cirurgia bariátrica e, ao fim de um ano, havia eliminado 98 kg. Um dos momentos mais marcantes do episódio foi quando ele pôde dirigir novamente e levou Amanda para o primeiro encontro de verdade do casal.
Decisão após o reality
Apesar do sucesso, Tommy optou por se afastar dos holofotes. Ele preferiu o anonimato e quase não atualiza suas redes sociais — a última foto pública foi postada em 2020, no Facebook. Além disso, decidiu não compartilhar registros com Amanda após críticas de parte do público, que insinuava que ela teria comportamento de “alimentadora”.
Mesmo com a decisão polêmica, Tommy é lembrado como um dos casos mais inspiradores da oitava temporada de “Quilos Mortais”.
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