Polêmica Viral! Mãe Britânica Engravida com Esperma de Grupo no Facebook e Faz Alerta



A britânica Laura Coldman, de 33 anos, realizou o sonho de ter um segundo filho de uma forma inusitada e controversa: por meio de um grupo no Facebook onde homens oferecem doação gratuita de esperma. A decisão, tomada em 2020, acabou resultando no nascimento do pequeno Calum Anthony Ryan, em abril de 2022. No entanto, a experiência levou a mãe a fazer um alerta: “Não recomendaria esse caminho a ninguém”.


Moradora de Leicester e mãe solo de um menino de seis anos, Laura contou ao Daily Mail que inicialmente duvidou da seriedade do grupo, mas com o tempo começou a considerar a proposta. “No começo, achei que fosse uma piada. Mas, quanto mais eu via as postagens, mais comecei a considerar a ideia”, relatou.



Após seis meses observando a comunidade online, ela entrou em contato com um doador que foi rapidamente recomendado por outras mulheres em grupos privados. O encontro foi marcado na casa do homem, e o procedimento de inseminação artificial foi feito de forma caseira.


“Cheguei à casa dele, trocamos poucas palavras, e ele me levou até o porão. Pouco depois, ele voltou com uma seringa. Fiz a inseminação ali mesmo, esperei 20 minutos sentada no sofá e fui embora”, contou. Ao todo, Laura repetiu o processo quatro vezes ao longo de sete meses, até engravidar em julho de 2021.


Apesar da alegria com o nascimento de Calum — um bebê saudável de 3,8 kg —, preocupações surgiram nos primeiros anos de vida da criança. O menino apresenta atrasos no desenvolvimento e é não verbal. A família agora aguarda um diagnóstico de autismo.


“Ele é o meu mundo, mas acredito que suas necessidades complexas estejam relacionadas ao doador. Eu não sou neurodivergente, então é possível que ele seja. Outras mães que tiveram filhos com o mesmo doador também relataram características semelhantes nas crianças”, afirmou.


Formada em Nutrição, Laura não se arrepende da decisão, pois ama o filho profundamente, mas faz um sério alerta sobre os riscos da prática. “Eu não viveria sem Calum, mas não recomendaria a ninguém buscar um doador em grupos no Facebook. Você não sabe o suficiente sobre a pessoa. Ele pode esconder informações do passado, ter problemas de saúde mental ou até ser um criminoso condenado — e você jamais saberia”, alertou.


Segundo ela, o doador foi informado sobre o nascimento, mas os dois não mantêm contato há mais de um ano.


“Foi uma decisão arriscada. Não me arrependo porque tenho meu lindo filho, mas definitivamente não faria de novo. Você nunca sabe realmente no que está se metendo”, concluiu.