Mulher Morre Após Procedimento Estético Clandestino no Litoral de SP



A recepcionista Jamili Carvalho Oliveira, de 35 anos, morreu após complicações decorrentes da aplicação de hidrogel nos glúteos em um procedimento estético realizado de forma clandestina no litoral de São Paulo. O velório e o enterro aconteceram em São Vicente, na Baixada Santista, reunindo familiares e amigos em clima de comoção.


Segundo parentes, o procedimento foi feito na casa de uma amiga. No dia seguinte, Jamili apresentou reações adversas, como vermelhidão intensa na pele. Inicialmente, os sintomas foram tratados como efeito da anestesia, e ela chegou a tomar antibióticos. No entanto, seu estado de saúde se agravou rapidamente.


De acordo com amigos, a vítima retornou ao hospital após piora do quadro e sofreu uma parada cardiorrespiratória, sendo entubada em seguida. Exames médicos identificaram uma infecção generalizada. Jamili permaneceu internada por 18 dias na UTI, mas não resistiu. O diagnóstico preliminar apontou sepse de foco cutâneo.


Polícia investiga o caso

A Polícia Civil abriu investigação para apurar a morte, registrada como suspeita. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve confirmar a causa oficial do óbito. Até o momento, não há informações sobre a identidade de quem aplicou o hidrogel nem se outras pessoas participaram da organização do procedimento.


O uso do hidrogel em procedimentos estéticos já foi alvo de alertas de órgãos de saúde devido aos riscos de infecções graves e até necrose. Familiares e amigos de Jamili pedem justiça e responsabilização dos envolvidos. O caso segue em investigação.