Uma mansão avaliada em R$ 43 milhões segue sem compradores no mercado imobiliário de West Sussex, na Inglaterra, depois que a cantora Adele afirmou acreditar que a propriedade seria mal-assombrada.
O imóvel, conhecido como “Lock House”, foi alugado pela artista em 2012, período em que ela passou cerca de seis meses vivendo na residência tombada. Em entrevista a uma TV americana, a estrela britânica declarou que a casa era “assustadora” e acrescentou: “Não estou aqui sozinha. Isso me dá arrepios.”
A propriedade pertence ao magnata Nicholas Sutton e à esposa dele, Ayse, uma princesa turca. O casal tenta vender a mansão desde 2010, mas afirma que as declarações da cantora prejudicaram a reputação do imóvel. “Seu comentário impactou negativamente os esforços de marketing futuros e continua afetando até hoje”, disse Sutton ao jornal The Sun.
Construída em 1900 e reformada nos anos 1930 em estilo art déco, a Lock House fica em Partridge Green, região conhecida por histórias sobrenaturais. Entre os relatos locais estão o de um casal que abandonou a casa por causa de um rosto que “tomava conta da sala” e o de um pub chamado The Green Man, famoso por abrigar o fantasma de um gato.
Proprietário reclama
O proprietário da Lock House afirma ainda que as declarações de Adele o levaram a considerar a conversão da mansão em três unidades habitacionais e um chalé.
“A primeira inquilina, Adele, ficou na casa por apenas seis meses e a prejudicou ao dizer que era mal-assombrada”, lamentou.
No entanto, moradores da região e especialistas do mercado imobiliário discordam que a culpa seja exclusivamente da cantora. Para eles, o valor pedido pela propriedade está muito acima do aceitável.
“O preço praticamente não mudou em todas as tentativas de venda, mesmo com a visível deterioração do telhado e, na verdade, de toda a casa. Há imóveis de grande porte sendo vendidos por menos da metade do valor pedido pela Lock House”, observou um vizinho.
Agora, a propriedade foi retirada do mercado.
Adele não se pronunciou sobre a reclamação de Sutton.






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