Homem Encontrado Morto No Festival Burning Man É Identificado Pela Polícia



O Gabinete do Xerife do Condado de Pershing confirmou a identidade do homem encontrado morto em uma “poça de sangue” durante o festival Burning Man da semana passada. A vítima, identificada pelas impressões digitais, é Vadim Kruglov, um russo de 37 anos que residia em Tacoma, Washington. Sua família já foi notificada.


O corpo de Kruglov foi encontrado por volta das 21h do último sábado, 30 de agosto, no deserto de Black Rock, local que abriga o evento. A descoberta ocorreu no momento em que a tradicional queima da gigantesca figura humana de madeira — símbolo do festival — estava prestes a começar. O caso está sendo tratado como homicídio, o que seria o primeiro na história do Burning Man, que acontece desde 1996.


Após o encontro do corpo, a polícia emitiu um apelo para que participantes do festival e internautas auxiliassem na identificação. A pista crucial veio da influenciadora Sofiia Shcherbakova, que publicou fotos e um vídeo de Kruglov no dia 2 de setembro, declarando-o desaparecido. Em sua mensagem, ela explicou que ele não havia feito contato por quatro dias e que seus pertences foram encontrados intactos em sua barraca. A análise das impressões digitais confirmou que se tratava de Vadim.


Em comunicado, os organizadores do Burning Man expressaram seu pesar. “Nossos corações estão com a família e os amigos de Vadim e lamentamos a perda de um membro da comunidade”, disseram. A organização afirmou estar colaborando plenamente com a investigação e anunciou a intenção de fazer uma doação para o programa Testemunha Secreta, que oferece recompensas por informações que ajudem a solucionar o crime.


As autoridades informaram que a investigação está em andamento. Os resultados da autópsia ainda não foram divulgados, e até o momento, ninguém foi preso.


Sobre o Burning Man

O Burning Man é um evento de nove dias que atrai dezenas de milhares de pessoas ao deserto de Nevada. Não é apenas um festival de música, mas sim uma experiência focada em experimentação comunitária, arte, autoexpressão e cultura. Os participantes se comprometem a não deixar rastros, garantindo que o deserto seja deixado em condições originais (ou melhores).


Apesar da atmosfera de “amor livre” e autoexpressão, a equipe de produção do festival enfatiza que a polícia patrulha a área e que atividades ilegais não são toleradas, podendo resultar em multas, prisões ou expulsão.