Chiquinho Conde DECLARA: “Tenho Muito Respeito pelo Dominguez” – Ícone do Futebol Abre o Coração!

 



O selecionador nacional de futebol, Chiquinho Conde, reagiu, nesta terça-feira, à carta de Dominguez enviada a si à Federação Moçambicana de Futebol, em que explica os motivos pelos quais não enviou o seu passaporte a tempo.


Falando à imprensa, Conde reiterou que não tem nada contra o capitão dos Mambas, mas irá pautar sempre pelo cumprimento das regras na selecção nacional, alertando que não se pode faltar ao respeito aos jogadores convocados.


Conde lembrou que, quando chegou aos Mambas, os seus antecessores tinham abdicado de Dominguez na selecçcão nacional, tendo sido ele a resgatá-lo, sobretudo pelo respeito que tem pelo capitão do combinado nacional e pela história.


“Dominguez é o capitão da selecção nacional e neste momento não está aqui connosco, mas tenho muito respeito por ele. Não sei porque vocês, imprensa, questionam muito sobre isso”, disse.


Disse ainda que, enquanto selecionador nacional, tem um compromisso com a Federação Moçambicana de Futebol e com o futebol.


“Pagam-me para tomar decisões em, como tal, é preciso que haja disciplina, tal como regem as directrizes da Federação Moçambicana de Futebol.


Frisou que ninguém deve estar acima de uma instituição. Reiterou que não será ele o responsável por acabar com a carreira de Dominguez nos Mambas.


“Tenho um carinho enorme por Dominguez, assim como o povo moçambicano tem e ele merece acabar com dignidade. Não serei eu a precipitar a sua ligação com a seleção”.


Ainda sobre a carta escrita pelo capitão dos Mambas, Conde diz que não esperava que procedesse dessa maneira, pois uma simples chamada telefónica e uma conversa poderia ter resolvido as coisas.


Ainda assim, não descartou a possibilidade de o “puto maravilha” voltar a envergar a camisola da seleção nacional.


“Ele faz parte deste grupo de trabalho e muitos que não estão aqui também fazem parte. É verdade que o Dominguez tem uma posição diferente por ser capitão, mas existem normas e elas devem ser respeitadas”, conclui.