Durante o evento, Chan falou sobre sua carreira, contou histórias do início no cinema, do trabalho em Hollywood e das cenas de ação que realizou. O ator destacou que aprendeu a fazer todas as funções no set, como direção de cenas de ação, atuação e edição.
“Na Ásia, só dois diretores conseguem fazer tudo: escrever, dirigir, atuar, coreografar cenas de luta e editar. Um é Sammo Hung, o outro sou eu”, disse Chan. “E eu sou melhor porque sei cantar”, brincou o ator.
Ele explicou que aprendeu a cantar para não depender apenas das cenas de ação, que são perigosas. “Eu não posso fazer isso para sempre. Sempre me perguntavam como dar soco e chute nos programas dos Estados Unidos. Pensei: ‘O que eu faço? Preciso aprender a cantar'”.
No início dos anos 2000, Chan desistiu de fazer filmes em Hollywood porque não conseguia se conectar com o público americano e não gostava dos roteiros. Sua última tentativa foi o filme A Hora do Rush.
“Se não desse certo, eu parava. Acho que ‘A Hora do Rush’ mudou isso”, afirmou.
Jackie Chan também falou que sempre quis ser uma ponte entre os Estados Unidos e a China no cinema.
No festival de Locarno, ele recebeu o prêmio Pardo alla Carriera, por sua carreira, e teve exibidos os filmes Project A e Police Story, que dirigiu no começo da carreira.

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