Já se passaram seis dias desde o desaparecimento do presidente do partido Revolução Democrática (RD), Vitano Singano, sequestrado na tarde de quarta-feira, 2 de julho, na Cidade da Beira, província de Sofala. Até hoje sexta-feira (11), a família continua sem qualquer informação sobre o paradeiro do líder político.
Segundo relatos, o sequestro aconteceu por volta das 17h00, logo após Singano sair de casa para tratar de assuntos pessoais. Um mototaxista que o transportava relatou que indivíduos armados emboscaram o político nas proximidades do Cemitério de Santa Isabel, próximo à Shoprite, arrastando-o à força para uma viatura preta.
O caso tem gerado alarme e revolta, especialmente devido à inércia das autoridades, que até agora não se pronunciaram publicamente nem apresentaram avanços visíveis nas investigações.
Familiares, membros do partido RD e ativistas de direitos humanos exigem respostas imediatas e ações concretas para localizar Vitano Singano e responsabilizar os autores do crime.
A situação levanta sérias preocupações sobre segurança política, liberdade de expressão e perseguição a líderes emergentes em Moçambique, num momento delicado para o debate democrático no país.
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