Em uma decisão anunciada na terça-feira, 8 de julho de 2025, o Tribunal Popular Intermediário de Chenzhou, na província de Hunan, China, condenou Wang Yong, ex-vice-presidente do governo da Região Autônoma do Tibete (Xizang), à morte com uma suspensão de dois anos por aceitar subornos no valor de mais de 271 milhões de yuans (aproximadamente US$ 37,9 milhões).
A sentença inclui a privação de seus direitos políticos por toda a vida e a confiscação de todos os seus bens pessoais, com todos os ganhos ilícitos e juros relacionados sendo revertidos ao tesouro estatal.
De acordo com o tribunal, entre 2007 e 2023, Wang Yong aproveitou suas posições de influência, incluindo cargos como diretor do Departamento de Políticas e Regulamentações da Administração de Aviação Civil do Sudoeste da China, secretário do Partido Comunista e diretor do Escritório de Supervisão de Segurança da Aviação Civil da província de Guizhou, além de secretário do Partido e presidente do Guizhou Airport Group Co. Ele também atuou como comandante do projeto de expansão da terceira fase do Aeroporto Internacional de Guiyang Longdongbao.
Durante esse período, Wang aceitou subornos em troca de favores em contratos de projetos, beneficiando organizações e indivíduos.
O tribunal destacou que os crimes de Wang foram considerados "extremamente graves", com um montante de subornos "enorme", causando grandes prejuízos aos ativos públicos e aos interesses do país e do povo. No entanto, a pena foi atenuada devido à confissão de Wang, sua demonstração de arrependimento, colaboração com as autoridades ao fornecer pistas sobre outros casos importantes e a devolução total de seus ganhos ilícitos.
Na China, uma sentença de morte com suspensão de dois anos geralmente é convertida em prisão perpétua após o período de suspensão, caso o condenado não cometa novos crimes. A prisão perpétua pode ser ulteriormente reduzida com base no comportamento do detento.
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