Numa altura em que muito se fala de testamentos e, em especial, as decisões de Marco Paulo, também Manuel Luís Goucha falou sobre a sua herança. A dias de completar 70 anos, o apresentador da TVI falou sobre o tema, para garantir que não tem testamento, sendo o seu herdeiro natural, actualmente, o marido Rui Oliveira. “Não é necessário. Posso fazer, mas o meu herdeiro à data da minha morte é o Rui. Por isso casei. Acho que quem deve herdar é quem ajuda uma pessoa a construir a sua vida e o seu património.
No caso do Marco Paulo, não conhecendo a história com a família, parece-me que António Coelho foi o companheiro profissional que esteve sempre ali como agente a cuidar de tudo, que ajudou a construir aquele património. É de toda a justeza que seja ele o herdeiro. Na minha cabeça, quem é que me ajudou a construir a minha vida, há 25 anos, pelo menos? O Rui, disse o apresentador à revista TV7 Dias.
Porém, deixa entender que não espera deixar grande fortuna em testamento e sim ir gastando. “Para já, acho que temos de gastar tudo o que é nosso, se eu tivesse filhos, tinha era de garantir as ferramentas necessárias para que os meus filhos vingassem na vida. A educação e a formação. A partir daqui, eles tinham de fazer pela vida deles, porque eu fiz pela minha. O que tenho – e não é muito – é à custa do meu trabalho. Apoiadíssimo por um companheiro de 25 anos.
Se tivesse filhos e se fosse sozinho com eles, gastaria tudo até ao último tostão, porque possibilitaria as ferramentas necessárias para que eles também fizessem pela vida deles”, revelou Goucha, antes de reiterar que não tem mesmo a ideia de escrever um testamento, a não ser que seja mesmo necessário.
“Não [pretendo fazer], a não ser que o meu companheiro morra, e aí poderei fazer alguma coisa”, disse o apresentador da TVI.
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