Antropóloga defende que sexo com robots vai ser a realidade para muitas pessoas que até vão desejar viver com uma máquina.
Esqueça aquele cenário de filmes em que um personagem se perde de amores por uma máquina. É que o futuro será mesmo assim. De acordo com uma antropóloga o futuro passa por fazer sexo com robots e por se perder de amores por avatares. Aliás, Roanne van Voorst vai mais longe e acredita que em 2050 vão existir jovens que só tiveram relações com máquinas.
O livro Six In A Bed, de Roanne van Voorst, analisa a forma como será vivido o amor no futuro. Uma das revelações da antropóloga é que, até 2050, dez por cento dos jovens só terão feito sexo com robots. E além disso vão desejar viver com um. Ainda assim, a autora salienta que o amor é muito importante para a humanidade. “Sem amor, perdemos nossa força vital, falhamos em prosperar, falhamos em crescer”, escreve. A antropóloga alerta ainda sobre a solidão. Salientando que muitas pessoas em países ricos estão a ter menos filhos e são mais propensas a viver e morrer sozinhas.
Estudo defende realidade semelhante
Esta revelação de Roanne van Voorst acaba por ai ao encontro de um estudo, realizado pela Lelo, marca de brinquedos para adultos, que também antecipa o futuro das relações. “Teremos mais parceiros – mas não como costumávamos ter. Os adolescentes podem estar a abster-se, mas seremos mais promíscuos na casa dos 30… e além”, é uma das conclusões do trabalho citada pelo Daily Star. “É mais provável que tenhamos mais parceiros mais tarde na vida, à medida que adquirimos confiança e desenvolvimento pessoal”, pode ler-se.
“Parece inevitável que mais pessoas tenham experiências sexuais com robots”
Quem irá ganhar um especial destaque na intimidade dão os robots sexuais e também os elfos e alienígenas realistas. Algo que está relacionado com o facto de as pessoas recorrerem cada vez mais à inteligência artificial. “À medida que a tecnologia evolui e se torna mais acessível, parece inevitável que mais pessoas tenham experiências sexuais com robots”, referem os especialista que participaram no trabalho. “Em 50 anos, haverá muitos mais robots por aí. E terão muita personalidade, ainda que programada”, acrescentam. É ainda mencionada a interação com os robots. “Interagiremos com eles com frequência, seja a trabalhar connosco, a entregar as nossas encomendas ou a ajudar a cuidar de nós à medida que envelhecemos. É provável que tratemos muitos desses robots como se estivessem vivos. E podemos considerar um relacionamento com alguns deles, mesmo que não seja sexual”, terminam.
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