Um promotor de justiça do Acre foi afastado de suas funções após ter sido denunciado por ter mantido relações sexuais com, ao menos, 20 detentos, alguns deles sendo parte de organizações criminosas.
De acordo com o processo, as cenas de amor intenso teriam ocorrido em sua maioria durante as inspecções nas penitenciárias e envolviam, em alguns casos, pagamentos para o ato ocorrer.
Rebelião
Desde 2019, Tranin actuava na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, e foi figura central nas negociações durante a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, em julho de 2023.
O procedimento contra Tranin foi aberto após solicitação do procurador-geral do MP-AC, Danilo Lovisaro do Nascimento. A investigação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), já que Tranin possuí foro privilegiado.
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