A cantora Jaguar Wright fez acusações explosivas contra P. Diddy, alegando que o rapper vendeu um vídeo de uma de suas festas na dark web. Segundo ela, o valor obtido pela gravação foi de 500 milhões de dólares. Jaguar afirma que o vídeo supostamente apresenta celebridades de renome, incluindo Justin Bieber, Drake, Nicki Minaj e Rihanna.
“Ele me disse: ‘Eu monetizei a última fita ‘freak off’ que vendi na dark web… e foi por $500 milhões’”, disse ela em entrevista. Ela também sugeriu que Diddy teria vendido a gravação por estar em apuros financeiros, mencionando um evento em Calabasas onde as filmagens mostrariam actividades “questionáveis”.
No entanto, não há evidências concretas de que as celebridades mencionadas tenham estado envolvidas em qualquer atividade ilegal. Muitos internautas suspeitam que as declarações de Wright sejam uma estratégia para ganhar visualizações. Pelo fato de estar explorando os nomes de celebridades e um tema que tem gerado cada vez mais repercussão nas redes sociais.
Sean Combs, conhecido como P. Diddy, foi preso em Nova York na última terça-feira (17) após uma investigação que resultou em acusações de crimes graves, como tráfico sexual, sequestro e suborno. Apesar da seriedade das acusações, as alegações de Jaguar carecem de respaldo jurídico. Nenhuma das celebridades citadas, como Justin Bieber, Chris Brown, Rihanna, Nicki Minaj e Drake, recebeu convocação para depor ou teve seu envolvimento mencionado diretamente pela Justiça.
O que diz o processo contra Diddy?
O procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, Damian Williams, acusa Diddy de abusar, ameaçar e forçar mulheres e outras pessoas para satisfazer seu desejo sexual, proteger sua reputação e esconder sua conduta. Para isso, Diddy teria usado os funcionários, recursos e influência de seu império de negócios para criar uma organização criminosa cujos membros estão envolvidos com, entre outros crimes, tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio, extorsão, suborno e obstrução de justiça.
Os acontecimentos descritos pela acusação refletem a ação judicial iniciada no ano passado por Casandra Ventura, conhecida pelo nome artístico de Cassie, ex-namorada de Combs e artista que assinou contrato com sua gravadora, a Bad Boy. Ela acusou Diddy de estupro, abuso físico e sexo forçado. Após ela, outras seis mulheres também entraram com ações judiciais contra o rapper, sob as mesmas alegações.
De acordo com a imprensa americana, a defesa de Diddy ofereceu US$ 50 milhões em fiança para que ele esperasse o julgamento em liberdade. Entretanto, a Justiça decidiu que o empresário ficará preso até o julgamento por considerar seu histórico de comportamento e uso de drogas e o risco de que o rapper e empresário adulterasse os relatos de testemunhas. A decisão da Justiça por manter a prisão preventiva também diz que Diddy é um perigo para a segurança da comunidade.
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