O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto na madrugada desta quarta-feira (31) durante um ataque em Teerã, Irã, onde estava para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. A morte foi confirmada pelo grupo.
O Hamas acusou Israel pelo ataque, que ocorreu em um prédio para veteranos de guerra, morrendo Haniyeh e um guarda-costas. Até o momento Israel não confirma envolvimento na morte.
Em comunicado, o grupo promete que a morte do líder “não vai ficar impune”. A Autoridade Palestina, representada pelo presidente Mahmud Abbas, condenou o ataque, apelando à unidade do povo palestino.
O presidente iraniano Massoud Pezeshkian acusou Israel, prometendo que o país “se arrependerá”. Países como Rússia e Turquia também condenaram o ataque.
Além disso, o líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei, também ameaçou punir Israel. Assim como, Nasser Kan’ani, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã, afirmou que a morte de Haniyeh fortalecerá os laços entre Teerã e a Palestina.
Abdul Salam, filho de Haniyeh, garantiu que a resistência do Hamas não terminará com a morte de seus líderes. Ele destacou o interesse do pai em unir as facções palestinas e disse que a resistência persiste mesmo diante de ataques.
A morte de Ismail Haniyeh intensifica ainda mais o cenário já tenso do Oriente Médio, com a possibilidade de reações violentas em várias frentes, incluindo Gaza, Líbano e possivelmente outras regiões.
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