Foi o grande momento das mais de quatro horas de cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, sexta-feira. Dois anos após ter sido diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida (doença rara do foro neurológico) Céline Dion, de 56 anos, voltou a cantar em público.
A cantora canadiana interpretou ‘O Hino ao Amor’, de Edith Piaf, na varanda da Torre Eiffel e levou os presentes às lágrimas. Também a própria se mostrou bastante emocionada. Surgiu com um vestido de alta costura Dior de mangas compridas composto por milhares de pérolas e mais de 500 metros de franjas. "Estou honrado por ter me apresentado esta noite, na Cerimônia de Abertura de Paris 2024, e muito feliz por estar de volta a uma das minhas cidades favoritas! Acima de tudo, estou muito feliz por celebrar esses atletas incríveis, com todas as suas histórias de sacrifício e determinação, dor e perseverança. Todos vocês têm estado tão focados em seus sonhos, e levando ou não uma medalha para casa, espero que estar aqui signifique que isso se tornou realidade para vocês! Todos vocês deveriam estar muito orgulhosos, sabemos o quanto vocês trabalharam para serem os melhores dos melhores. Mantenha o foco, continue, meu coração está com você!", escreveu na rede social X.
Nas vésperas tinha-se escrito que a cantora iria receber cerca de 2 milhões de euros de cachet, mas um porta-voz da organização já veio a público garantir que nenhum artista foi pago para actuar. "Ao contrário de alguns relatos da imprensa, os artistas nas cerimónias dos Jogos de Paris 2024 não receberão honorários por seu desempenho. A decisão de actuar nestas condições reflecte o desejo de fazer parte de um evento histórico para a França e para o mundo dos esportes", pontuou o porta-voz.
"Deslumbrante", "um dos pontos altos na história da festa Olímpica", "heróica" e "triunfante" foram alguns dos elogios na imprensa internacional. Até o primeiro ministro do Canadá comentou o regresso de Céline Dion às actuações. "É um ícone".
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