O país enfrenta desafios e, como resultado, vários profissionais da educação em todo o país têm paralisado suas actividades em protesto pelo pagamento de horas-extras do ano passado e deste ano. Para acalmar as águas, o Primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane, realizou esta quarta-feira, uma reunião a portas fechadas com os professores em seu ministério.
Após três horas de diálogo, os professores, ao saírem do encontro com o Primeiro-ministro, informaram à imprensa que Maleiane não apresentou soluções concretas além de promessas vagas, caracterizando o encontro como improdutivo e romântico.
Durante a reunião, Adriano Maleiane fez diversos apelos, mas os professores afirmam que não considerarão as solicitações do Primeiro-ministro. E alertam para a possibilidade iminente de uma greve nacional, alegando que apenas uma acção drástica como essa pode levar o governo moçambicano a abrir as torneiras de dinheiro para resolver a situação.
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