Carlos de Oliveira, o empregado de Trump que testemunhou na segunda-feira e foi libertado sob fiança depois de acusado no caso do desvio de documentos classificados, é um emigrante português. Tem 56 anos, vive nos EUA há cerca de 30 e trabalha há mais de 20 na propriedade do ex-Presidente dos EUA na Florida.
Começou como empregado doméstico e em 2010 ganhava por ano cerca de 11 mil euros. Contudo, é desde o início de 2022 o caseiro de Mar-a-Lago. Terá sido ele quem, em junho desse ano, deu a ordem para que fossem eliminados os vídeos de segurança que comprometiam Trump, pois mostravam caixas de documentos a serem mudadas de lugar para os ocultar do FBI. “O chefe quer o servidor apagado”, terá dito ao responsável informático depois de receber um telefonema do ex-Presidente, já a braços com a investigação aos ficheiros que levou ilegalmente para casa. Mas quem conhece Oliveira garante que não pertence ao círculo íntimo de Trump e terá sido apanhado nas suas ilegalidades.
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