O ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, recebeu um "perdão especial" presidencial e não será reencarcerado para cumprir uma pena de prisão de 15 meses, anunciou hoje o governo sul-africano.
O anúncio foi feito hoje em conferência de imprensa, em Pretória, a capital do país, pelo ministro da Justiça e serviços Correcionais, Ronald Lamola, e pelo comissário nacional de Serviços Correcionais, Makgothi Thobakgale.
O governante sul-africano indicou que o Presidente da República, Cyril Ramaphosa, aprovou um "perdão especial" a infratores "não violentos" para "resolver a superlotação nas prisões" no país.
De acordo com o Departamento de Serviços Correcionais, o ex-presidente Jacob Zuma compareceu hoje no estabelecimento prisional - de onde saiu em liberdade condicional médica em setembro de 2021 -- para que fosse dado seguimento ao processo.
Zuma esteve continuamente sob a supervisão dos serviços correcionais cumprindo a sua sentença em comunidade. Ele nunca foi um homem livre a partir de 08 de julho de 2021", sublinhou Makgothi Thobakgale, afirmando que o antigo chefe de Estado não cumprirá o restante da pena de prisão de 15 meses devido ao processo de perdão anunciado. (Lusa)
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