Esmael Nangy, o presumível sequestrador, volta hoje ao Tribunal da Magistratura de Tembisa, arredores de Joanesburgo, para resolver problemas relativos à sua extradição para Moçambique. Contrariamente ao que se tem espalhado nas redes sociais, na segunda-feira passada, quando foi presente ao juiz, Esmael Maulide Ramos Nangy não chegou a ser ouvido. A magistrada sul-africana Karien Brits pediu o adiamento da sessão por considerar razoável por forma a que a África do Sul "obtenha os documentos necessários" do Governo de Moçambique relativos ao pedido de extradição do arguido.
Portanto, Esmael Nangy não podia ter falado de Nini Satar, de um tal de Edson Vombe ou de qualquer outra pessoa que possa estar supostamente ligada aos raptos. E mesmo quando ele for hoje ouvido não será para falar dos raptos, mas da sua extradição para Moçambique. É em Moçambique, caso ele volte, que será ouvido no caso dos raptos.
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