Desde muito cedo demonstrava dotes para música. Aos 14 catorze anos, criou com grupo de colegas. Os instrumentos eram de madeira improvisada.
Após ter terminado a sexta classe deixa a ilha natal, Príncipe, com destino a S.Tomé a fim de concluir os seus estudos. Em 1983, é chamado para cumprir o serviço militar. No mesmo ano, faz o curso de enfermagem e começa trabalhar, mas música ainda o perseguia.
Em 1987 emigra para Angola com intenção de gravar o seu primeiro disco, mas não foi dessa que concretizou o seu sonho.
Decidiu deixar Angola para Portugal e depois de muitas dificuldades consegue gravar o seu primeiro álbum “Morena”. O segundo surgiu em 1991 e a partir deste momento nunca mais parou.
Da discografia de Camilo Domingos deixou 11 discos, destacam-se “Badjuda”, És Meu Amor”, “Maninha My Love”, “Nada a Ver”, “Sunduro”, Nha Vida é Tchora”, e aquele que acabou por ser o último álbum da sua relativamente curta carreira, “Dor de Mundo”.
Participou ainda em vários espectáculos em Angola, São Tomé e Príncipe, Estados Unidos e em Portugal. Domingos Lopes Gomes, ao longo da sua vida, conseguiu três discos de ouro. “Maninha My Love” registado em 1996, “Sunduro”, em 2002 e “Dor de Mundo”, último trabalho feito em 2005.
Já com problemas de saúde, aceitou o convite da Direcção Nacional da Cultura para participar na edição de 2005 do Festival Gravana. Mas não sabia que seria a última vez que estaria num palco.
Infelizmente num domingo, 7 de Agosto de 2005, quando eram 23 horas e 20 minutos. O cantor perdeu a vida no hospital vítima de cancro no
ânus.
Camilo Domingos foi e continua a ser um dos músicos mais querido, e por essa razão, os angolanos baptizaram-no de Kota Camilo.
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