O Tribunal Supremo negou o pedido de liberdade condicional do arguido Augusto da Silva Tomás, ex-ministro dos transportes, condenado a 7 anos e um mês de prisão em 2019, por uma série de crimes contra o estado angolano.
O Tribunal Supremo entendeu que apesar do mesmo já ter cumprido metade da pena, ainda se mostra muito branda, levando em conta a gravidade da acção praticada pelo arguido.
Apesar da decisão, a Direcção Geral do serviço prisional declara que o arguido teve nestes 3 anos e seis meses um comportamento positivo, por sua vez o digno magistrado do ministério público, emitiu um parecer desfavorável por entender que o ex-ministro dos transportes não revelou arrependimento e por conseguinte, a liberdade do mesmo não se revela compatível com a defesa da ordem jurídica e da paz social, de acordo com o relatório desta sentença no âmbito do processo n°02/19.
Recorde-se que o ex-ministro dos transportes, Augusto Tomás foi detido em 21 de Setembro de 2018 e condenado no dia 16 de Agosto de 2019.
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