Treinador Do Ferroviário Maputo Está Ilegalmente No País



O treinador do Ferroviário de Maputo, Jean Loscuito, de nacionalidade belga, pode estar a viver e trabalhar ilegalmente no país. A ser verdade, este será o segundo caso, depois do treinador do atletismo, Alberto Lário.


É caso para dizer que o assunto de estrangeiros ilegais no desporto nacional, ainda tem muito “pano para manga”, ou seja, ainda vai fazer correr muita tinta.


É que depois do caso do treinador de atletismo, o português Alberto Lário, agora temos o caso do treinador da equipa principal do Ferroviário de Maputo, o belga Jean Francios Loscuito, que ao que tudo indica também está em Moçambique ilegalmente. A situação está a espevitar debates “quentes” nas redes sociais, o que levou o clube a reagir em torno do assunto.


“O Clube Ferroviário de Maputo, CFvM, está a par da pulverizada informação veiculada, sobretudo, nas redes sociais colocando em causa a legalidade para a permanência no país do cidadão de nacionalidade belga, Jean Francios Loscuito, por sinal treinador da equipa principal de futebol do CFvM”, escreve a direcção do verde e branco em comunicado, que a Folha de Maputo teve acesso.


Ainda no comunicado, o Ferroviário de Maputo, sustenta que trata-se de “um histórico no contexto do desporto nacional a caminho de completar os 100 anos de existência (24 de Outubro de 2024) vangloria-se por guiar-se por valores, essenciais para a formação do Homem e cujas repercussões se devem notar nos quase nossos mil atletas e todos os profissionais que servem esta grande instituição”.


O Ferroviário sublinha que ficou e está perplexa com o nível de pressões externas que “temos vindo a receber ao longo dos últimos tempos como tentativa de colocar em causa o bom nome do clube, que como nos referimos, está acima de qualquer interesse de detractores ou grupo de choques e, infelizmente, de alguns emergentes órgãos de informação que procuram a todo custo ganhar dimensão veiculando informação falando mal do Clube Ferroviário de Maputo”.


Entretanto, diz o clube que, “gostaríamos, pois, e voltando ao assunto central, de esclarecer que o cidadão em causa, que é nosso treinador, cumpre rigorosamente um contrato de trabalho assinado com o clube até 06 de Janeiro do 2023, mediante também a Autorização de Trabalho no país passado pelas autoridades competentes para o efeito cujo respectivo atestado iniciou no dia 10 de Março do 2022 e caduca no dia 10 de Março de 2023”.


Consta no documento que, relativamente a informação que confere a permanência do treinador no país, o CFvM segue minuciosamente todo o processo relativo a aquisição de Visto de Actividades Desportivas, cujo “processo com Referência Número 268/GACM/22, aguarda pela autorização do Consulado de Moçambique em Mbabane, no Reino de Eswatini”, pelo que, o “CFvM está disponível para colaborar com as instituições competentes para esclarecimento de qualquer dúvida”.