Tentativa De Assassinato De Nini Satar: Procuradoria Acusa Cinco Indivíduos



Ontem ao fim da tarde, a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu um comunicado de imprensa informando que na sequência de denúncias sobre a tentativa de assassinar Nini Satar na cadeia de máxima segurança, vulgo BO, foi autuado o processo-crime n⁰ 46/10/P/2022, a 25 de Fevereiro de 2022.


Em Fevereiro último,  um grupo de pessoas, entre reclusos e polícias e um cidadão paquistanês e outro citado como de raça branca, contactaram Lenine Marcos Macamo, chefe de reconhecimento da UIR ao nível da cidade de Maputo, e este,  em conluio com mais dois agentes, um da UIR e outro da PRM, contactaram três reclusos presos na BO para assassinar Nini Satar em troca de 40 milhões de meticais.


A contra-inteligência do SERNAP e a própria segurança de Nini Satar desvendaram o plano logo no princípio. Em seguida, Nini denunciou o plano macabro à PGR e outras autoridades competentes. O assunto até chegou à ONU, à Liga Internacional dos Direitos Humanos e embaixadas estrangeiras estabelecidas em Maputo.


Graças a um aturado trabalho de investigação, em que o próprio Nini Satar esteve envolvido, a PGR e a contra-inteligência do SERNAP conseguiram reunir provas irrefutáveis de que havia sim um plano para assassinar Nini. E é por via disso que a PGR avançou com a promoção de mandados de captura contra os três polícias tendo detido dois e o outro encontra-se até hoje foragido.


Sobre o foragido abriu-se um processo autónomo e pode ser arrolado um cidadão paquistanês e o tal branco que foi citado.

De fontes desta página apurou-se que a intenção de assassinar Nini Satar nasce de algumas denúncias que este tem feito contra alguns agentes policiais  envolvidos em raptos. Alguns destes casos já estão em andamento nas instituições de justiça.