O adolescente Craig Mulligan, de 14 anos, foi condenado a prisão perpétua, com prazo mínimo para revisão de 15 anos, pelo assassinato do menino Logan Mwangi, de apenas 5 anos, no Reino Unido. Além de Mulligan, o padrasto do adolescente, John Cole, de 40 anos, e a mãe do menino assassinado, Anharad Williamson, de 31, também foram condenados à prisão perpétua.
Durante o julgamento, o adolescente foi descrito como “monstro”. Conforme as investigações, Craig fez repetidas ameaças de matar o menino. Na sentença, a juíza do caso afirmou ter certeza de que o adolescente havia agido “como seu padrasto lhe disse ou para espelhar suas ações”. “Você o idolatrava e queria ganhar sua aprovação”, disse a magistrada.
Craig Mulligan só teve a identidade revelada no processo com o fim do julgamento do caso, por ser menor de 18 anos.
O padrasto de Craig, que já teve um relacionamento com a mãe biológica dele, o criou como seu próprio filho desde que o menino tinha nove meses. No entanto, Mulligan passou seis meses com uma família adotiva após a mãe o agredir.
Os pais adotivos que cuidaram de Craig alegaram ter avisado um assistente social que ele havia ameaçado matar Logan, mas que seus avisos foram deixados de lado. Um juiz do tribunal de família deu a John Cole a responsabilidade parental por Mulligan em 26 de julho de 2021 sem saber das ameaças. Em 31 de julho de 2021, o cadáver de Logan foi encontrado em um rio.
Ainda conforme as investigações, o padrasto tinha um passado violento e já teria atacado outra criança. Ele também odiava a semelhança da criança com o pai biológico, de origem queniana, sugerindo que o racismo pode ter estimulado suas atitudes.
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