A rota Moatize-Cateme, na Província de Tete, amanheceu sem transporte semi-colectivo de passageiros, devido a exigência de agravamento da tarifa, por parte dos transportadores.
Aos passageiros, os “chapeiros” exigem a partir de hoje 50 meticais, contra os actuais 30 para o percurso de 37 quilómetros. Uma proposta de pronto rejeitada pelos passageiros que em conjunto decidiram boicotar o uso dos “chapas”, por entenderem que o agravamento de 20 meticais, para além de estar longe das suas capacidades financeiras, não foi aprovado pelas autoridades competentes.
Diante deste braço-de-ferro, a Miramar constatou que os “chapas” estão parados e os passageiros não têm como viajar. Os transportadores dizem que a recente subida dos preços dos combustíveis tornou a actividade insustentável.
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