A auto-intitulada “Boneca Barbie” é o exemplo clássico de que nem todo mundo pode ser apresentador de televisão. Apresentar um programa de TV é arte e é preciso muita cultura. Leitura e copiar os bons exemplos dos que apresentam bem. Para isso deve conhece-los!
Parece fácil, mas saber posicionar-se diante das câmeras, conduzir entrevistas e manter o interesse do público, principalmente em programas ao vivo, requer algumas habilidades e muita dedicação.
Um bom apresentador de televisão deve ter grande poder comunicativo e saber criar empatia com o público. Para isso precisa ter segurança, simpatia e boa dicção. E escola!
Neste País tem-se o hábito de se ir buscar “apresentadores” em qualquer esquina. Indivíduos sem bagagem intelectual. Pessoas que nunca leram o Ualalapi, de Ungulani Ba Ka Khosa, ou o Sétimo Juramento de Paulina Chiziane. Mas, de repente, querem entrevistar, por exemplo, estes escritores e falar sobre os livros retromencionados. É por isso que fazem aquelas perguntas básicas e detestáveis, como, por exemplo: “ Quando é que te entrou o bichinho da música?” . Uma ova! O entrevistador é suposto conhecer o entrevistado. Para isso tem que fazer o TPC.
A tal da Barbie parece que está lá para discutir com os convidados, para, mediocremente, se promover. Transforma o estúdio em barraca! Afinal, em que esquina foram busca-la? O tema em debate neste vídeo, devia ser melhor explorado por ela (pessoa que conduz a entrevista), mas exalta-se. Não tem argumentos por isso que grita. Basiquice! Traquejo, para isto, não se inventa. Cultiva-se.
E por acaso era um tema rico para ser explorado. Mas o Gabriel Júnior dá nozes a quem não tem dentes!
A tal da Barbie tem que saber, primeiro, quem é o seu público. Deve manter-se informada, principalmente sobre os temas da actualidade. Ser apresentador de televisão requer, entre outras coisas, ter cultura geral e bom conhecimento dos temas actuais. É importante ler jornais e livros, além de estudar temas variados, como ciência, política e cultura.
É por isso que alguns dizem que a capital de Maputo é Xai-Xai
Um indivíduo que lê não fala como a Barbie. Não grita com o convidado. Conduz-o ao que ele pretende. Explora-lhe as brechas na sua comunicação. Não ridiculariza as fraquezas do entrevistado e nunca, jamais, se mostra superior a este! Não luta para ter razão
Sem comentários:
Enviar um comentário