Tate Myre Morreu No Tiroteio No Michigan A Tentar Proteger Colegas



Tate Myre, de 16 anos, foi uma das três vítimas mortais do tiroteio numa escola secundária no Estado norte-americano do Michigan (EUA), e está a ser notícia pelo seu ato heroico.


O adolescente, jogador de futebol americano na escola, foi baleado enquanto tentava proteger os seus colegas, tendo mesmo tentado desarmar o atirador, um jovem de 15 anos, refere uma petição entretanto criada. 


"Tate não é apenas um herói para os colegas do colégio de Oxford, mas uma lenda. O seu ato de bravura deve ser lembrado para sempre e transmitido de geração em geração", pode ler-se. 


A petição, que já reúne mais de 50 mil assinaturas, pretende que o nome do estádio universitário  Wildcat Stadium seja alterado, passando a chamar-se Tate Myre Stadium em homenagem ao adolescente. 


Arma usada foi comprada pelo pai do suspeito


Em conferência de imprensa, o xerife de Oakland County, Michael Bouchard, disse que os pais do suspeito, um jovem de 15 anos, proibiram o seu filho de falar às autoridades e contrataram um advogado para a sua defesa. "Não tivemos uma conversa com ele ou com os seus pais, por isso não há cooperação a esse respeito", disse Bouchard.


Como menor, o suspeito foi colocado num centro de detenção juvenil na terça-feira depois de ter sido detido pelas autoridades, estando sob vigilância intensiva a cada 15 minutos para o impedir de cometer suicídio.


Segundo o relato de Bouchard, o estudante  entrou na Oxford High School com a arma na mochila e foi para a casa de banho. Pouco depois, saiu com uma pistola Sig Sauer de 9 milímetros na mão e começou a disparar contra diferentes estudantes que se encontravam perto da casa de banho. A arma em causa foi comprada há quatro dias pelo pai do suspeito. 


Além de Tate, morreram duas raparigas, Hana St. Juliana, de 14 anos, e Madisyn Baldwin, de 17 anos, estudantes do liceu, que tem cerca de 1.800 alunos. 


Notícias ao MinutoAs três vítimas mortais do tiroteio no Michigan
Sete outros alunos, dois dos quais estão em estado crítico com ferimentos de bala no peito, e um professor foram feridos, segundo Bouchard. Em minutos, "entre dois e três", segundo o representante da polícia, os agentes conseguiram deter o suspeito.
O atirador não foi ferido e "rendeu-se sem problemas", sem dizer nada aos oficiais, de acordo com Bouchard.